terça-feira, 25 de dezembro de 2012

NOVIDADES

Pessoal é o seguinte, sendo este o último texto do ano estou trazendo pra vocês o "novo formato" que o Inexplicável terá à partir de 2013. Na verdade não muda muita coisa, só confirma o rumo que tudo vem tomando por aqui, mas enfim, vamos deixar tudo explicadinho.

Blog pessoal:
 - Os textos do blog vão seguir quase que exclusivamente uma tendência mais reflexiva, será apenas eu, minhas experiências, opiniões, visões de mundo... como a maioria dos textos aqui já são.

Livros, livros e mais livros:
 - Desde que entrei na universidade comecei a deixar meus livros de lado e ler só o que eu fosse obrigada, o resultado são pilhas de livros não lidos acumulando poeira. Decidi então me desafiar a ler pelo menos 3 livros por mês (acho que o suficiente pra conciliar com minhas leituras por obrigação) e a cada um desses meses fazer um balanço aqui no blog.

Videocast:
 - Vou continuar fazendo um vídeo por mês revisando o que foi falado no blog durante aqueles trinta dias, lendo e respondendo comentários. A novidade será a banda do mês, uma maneira de continuar falando de música no blog sem misturar postagens de música com meus textos pessoais. Além disso, o balanço de leituras do mês vai ser feito também no videocast. Teremos então um vídeo um pouquinho mais longo mas com conteúdo mais atrativo do que o que eu venho trazendo até aqui.

Promoções
 - Como o blog vem crescendo e o número de seguidores vem subindo cada vez mais, vou começar a recompensá-los por ter a paciência de acompanhar o blog trazendo de vez em quando um sorteio de livro, cd, dvd, camiseta, caneca... enfim, o que eu puder trazer de legal pra vocês e quando eu puder também.

Enfim, espero que tenham gostado das novidades, estou preparando tudo com muito capricho, nos vemos semana que vem no último videocast de 2012.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Metade da laranja?

Procurar por alguém que te complete, te faça finalmente se sentir uma pessoa inteira é normal, não é? Não, pra mim não.
Sei que muitos podem dizer que não se sentiam completos até "aquela pessoa" aparecer e mimimi... E eu acho que isso seja realmente possível, e é até bonito olhando pela perspectiva de que um casal que se completa vai ficar junto pra sempre. Infelizmente ou felizmente, não sei, não consigo ser romântica o suficiente  pra pensar pelo idealismo do "pra sempre". Desconfio do "ele(a) me completa", porque se ninguém é igual a ninguém e as pessoas são mutáveis, a menos que as mudanças aconteçam de forma quase utopicamente harmoniosa, não há quem complete alguém pra sempre, e por isso não acho que seja normal buscar pela tal metade da laranja.
O que pra mim deveria ser normal é se sentir completo por si só, o que não significa que não precisamos de outras pessoas. Vejam bem, realizações pessoais nos fazem sentir orgulho de nós mesmos, o que leva ao amor próprio, enfim, estar bem conosco basta pra nos sentirmos completos. Mas você ai, quantas das suas realizações pessoais aconteceram sem que ninguém estivesse envolvido? Sim, os outros são essenciais, mas se sentir completo depende de nós, e é bem mais simples buscar essa inteireza dentro de nós do que em outra pessoa específica. É bem mais simples procurar essa outra pessoa depois que já estamos inteiros. Inteiros, paramos de procurar nossa outra metade e começamos a buscar pessoas tão inteiras quanto nós, e essa soma resultará em algo muito maior.
Sei que é fácil resolver tudo mentalmente, principalmente se colocando na posição de observador, sei que   nada se aplica a 100% das pessoas, mas acredito mesmo em tudo isso, e nada é impossível pra quem acredita.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Interiorana

Já me perguntaram várias vezes o porquê de eu ainda não ter saído do interior já que eu estudo na capital e minha resposta costuma ser algo como "Deus me livre". Sempre passo por milhões de dificuldades no meu diário êxodo Carpina - Recife, não é tão longe, mas as ofertas de transporte são poucas o que me faz depender quase 100% do serviço de transporte universitário (beeem precário) oferecido pela prefeitura da minha cidade, serviço que anda mancando cada vez mais desde que a situação perdeu as eleições municipais. Tudo que já passei para ir e voltar da universidade desde 2010 já me fez, sim, pensar em morar na capital, ou próximo a ela, assim eu teria transporte garantido todos os dias e em horários mais adequados, caso eu viesse a perder um ônibus, em algum momento viria outro. Parecem boas vantagens, mas não é o suficiente pra me convencer a sair do interior. Vejamos, o transporte da prefeitura é capenga mas é "gratuito", eu não pago aluguel aqui na minha cidade, e meus gastos domésticos são poucos já que moro com minha mãe e ela quem administra a casa, aliás, minha mãe talvez seja o principal motivo pra eu não querer sair de casa, talvez ela nem precise tanto assim de mim, mas eu preciso demais dela pra querer bancar a independente, sabe. No mais, eu gosto da minha cidade, é razoavelmente tranquila, e não faz metade do calor que faz em Recife, gosto de Recife pra estudar, sair à noite, ir ao cinema... mas viver em meio à agitação e calor em excesso me matariam.
Pensei em tudo isso após uma semana fora de casa. Estava em Paulista (cidade da região metropolitana de Recife), na casa de uma tia. No bairro onde estava me sinto mais no interior do que aqui em Carpina, é tudo quase sempre muito parado, é até meio trabalhoso entrar e sair de lá (rs),  mas sair ao encontro da cidade é dizer "oi" ao caos completo, só quem sobe e desce de ônibus todo dia em cidades movimentadas sabe. Estava lá porque precisava chegar cedo à universidade, coisa que o transporte municipal de Carpina não me deixa fazer, é a vantagem de não depender deste transporte. Não posso dizer que foi de todo ruim, mas afirmo que todos os dias senti falta de sentir uma brisa que não fosse quente, da privacidade dos cômodos da minha casa e principalmente de estar com minha mãe e de comer a comida dela. Pelo visto eu ainda não estou pronta pra ganhar o mundo.
Passei a semana longe de casa porque fui monitora do Ciclo de Palestras de História que aconteceu na UFRPE, neste evento eu respirei história de uma forma diferente da que sou acostumada a respirar durante as aulas do curso, e renovei meus ânimos para encarar o semestre que começa na próxima terça (é o segundo semestre de 2012 atrasado por conta da greve), estou pronta pra encarar meu sexto período do curso de história, mas me atormenta o problema com o transporte e a ideia de passar sabe lá quanto tempo mais longe de casa, mas por enquanto, vou deixar isso pra lá e aproveitar minha cama que há dias não me via.
Daqui pra frente: "Fé em Deus e pé da tábua!"