Outro dia estava conversando com meu irmão sobre a experiência de estar de TPM, ela que bate forte em mim e em boa parte das mulheres. Falando com voz de biólogo (meu irmão está se formando em ciências biológicas) ele começou a me explicar que os homens também passam pro processos fisiológicos que mais ou menos uma vez por mês causam certa tensão emocional, algo bem parecido mesmo com o que chamamos de TPM. Fica claro então que homens e mulheres passam por um período mensal de agitação emocional, com os mais variados sintomas, isso por razões explicadas biologicamente.
Enquanto a conversa fluía, detectamos mais dois períodos de tensão pelo qual homens e mulheres passam. O primeiro atinge a classe assalariada e se chama FIM DE MÊS. Quando o mês vai chegando ao fim provavelmente o salário já acabou pelo menos uma semana antes, sua carteira tá vazia e as contas começam a chegar, aquela bela fatura de cartão de crédito com os gastos do fim do último mês quando, sem dinheiro, você recorreu ao cartão. É tudo bem desesperador, não acham? Quem passa por isso sabe que não tem como não ficar com o emocional abalado, alguém com contas a pagar e sem um centavo com certeza estará com um nível de estresse no mínimo explosivo.
A terceira tensão atinge os universitários, é a tensão do FIM DE SEMESTRE. Aquele estresse que a gente sentia nas semanas de prova no colégio, ou até nas provas que fazemos no meio do período na faculdade não chega aos pés da tensão do fim de semestre. Quando o semestre está acabando todos os professores exigem ao mesmo tempo vários trabalhos além de todas a provas das quais você depende pra passar nas disciplinas daquele semestre, tudo o que você pensa é em se livrar logo de cada uma das disciplinas, de preferência passando com uma média legal e sem precisar fazer uma final. Pra isso ou você se mata de estudar ou se contenta em estudar algumas coisas pela segunda vez no semestre que vem e desorganizar todo o curso que você ainda tem pela frente.
Agora imagina as três tensões ao mesmo tempo... só toma cuidado pra não cortar os pulsos.